Antigo prédio da Estação da Companhia Paulista - Desenho do Almanak 1873 (Acervo MIS-Campinas) Fundação da Companhia de Bondes de Tração animal – 1878 Esta fotografia é de 1900 (MIS-Museu da Imagem e do Som - Campinas) Foto: Marcos Peron Foto: Marcos Peron Foto: Marcos Peron Foto: Marcos Peron Foto: Marcos Peron

Duração: aprox. 5 horas

Tour: Indústrias e Ferrovias em Campinas – final séc. XIX e início séc. XX

O tour histórico: Indústrias e Ferrovias em Campinas – final séc. XIX e início séc. XX será realizado em duas etapas, no dia 30 de novembro, com uma aula aberta das 9h às 12h, na Estação Cultura, com conteúdo expositivo e preparatório com visita monitorada às instalações da antiga Estação da Companhia Paulista e Pátio Ferroviário. E no dia seguinte, dia 01 de dezembro, das 9h às 14h, na Estação Anhumas, com o passeio de Maria Fumaça entre Campinas e Jaguariúna, parada para o almoço em Jaguariúna nas redondezas da estação e volta à Campinas no próximo trem. O passeio conta com a promoção do Departamento de Cultura do Sinpro Campinas, com apoio pedagógico de Pedro Rocha Lemos, curador do projeto Revisitando o Brasil, Viagens Contextualizadas. 

Contexto histórico do tour ferroviário

A partir da metade do séc. XIX com as sucessivas safras recordes de café e ainda uma produção robusta de açúcar, Campinas transforma-se na capital agrícola da Província de São Paulo enriquecendo os seus fazendeiros e transformando economicamente a cidade. Com o capital acumulado a cidade imperial começa a tomar forma, com o início das construções dos solares urbanos dos Barões e o surgimento de uma burguesia de comerciantes e pequenos industriais, que surgem em apoio a agricultura com a produção de ferramentas, máquinas e pequenos implementos agrícolas, que ganham força pelas mãos e conhecimento dos imigrantes europeus, e com a chegada e fundação das Companhias ferroviárias.

Os primeiros imigrantes alemães e tiroleses chegaram pelas mãos do Visconde de Indaiatuba em 1852, para substituir a mão de obra escrava em suas fazendas de Campinas e de Indaiatuba. Desde essa data grandes levas de imigrantes começaram a desembarcar no Brasil e os maiores deslocamentos foram para o interior da Província de São Paulo, e com isso começaram a modificar-se as relações e técnicas no campo, com a utilização de máquinas e equipamentos, que estes imigrantes conheciam e já haviam tido acesso.

Com o crescimento das exportações, as importações passaram a ter também um grande crescimento, com estes capitalistas investindo em qualidade de vida, no estudo e na educação dos filhos, no vestuário, rendas, tecidos finos, louças finas, aparelhos de jantar, baixelas, faqueiros, instrumentos musicais, materiais de construção, ferramentas e equipamentos para a construção, portas e janelas, vidros, espelhos, peças de ferro fundido, postes, balaústres, gradis, etc., uma infinidade de artigos que chegavam a Campinas em lombo de burros e mulas.

Em 1867 é inaugurada a primeira ferrovia na Província de São Paulo a “The São Paulo (Brazilian) Railway Company” ligando Santos à São Paulo e depois à Jundiaí, e em 1872 chega a primeira ferrovia a Campinas, a “Companhia Paulista de Estradas de Ferro”, saindo de Jundiaí interligada com a Inglesa e vindo a Campinas.

As ferrovias deram um enorme impulso ao desenvolvimento e ao crescimento da cidade e consequentemente da região. O tour irá situar estas informações históricas demonstrando muitas das suas evidências na aula passeio, onde serão abordados estes fatos até o início o séc. XX e como fizeram Campinas progredir no apogeu do café.

Conheça os professores especialistas que irão conduzir as informações e leituras junto ao tour

- Pedro Rocha Lemos: Curador do Projeto Revisitando o Brasil, Viagens Contextualizadas (Sinpro Campinas). Bacharelado, licenciatura plena e mestrado em Ciências Sociais (Unicamp) e doutorado (PUC São Paulo). Foi professor da Faculdade de Ciências Sociais (PUC Campinas de 1987 a 2015) e diretor da Faculdade de 2008 a 2013. Prof. de Antropologia e Sociologia da ESEF (Jundiaí 1991 a 2018) Atualmente ocupa cargo na diretoria da Jaguatibaia (Associação de Proteção Ambiental Sousas/Joaquim Egídio), é presidente  do Congeapa gestão 2023/2024 (Conselho Gestor da Apa Campinas), Sócio fundador da Jaguatibaia e do Fundo Haja (Campinas), colaborador da Rabeca Cultural (Sousas Campinas).

- João Manuel Verde dos Santos: Arquiteto e Urbanista pela PUC Campinas em 1984, Mestre em Urbanismo pela PUC Campinas em 2004. É professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC Campinas, onde ministrou aulas de 1992 a 2023. Conselheiro do Condepacc desde 1992 até o presente. Hoje está como Presidente da AREA – Associação Regional de Escritórios de Arquitetura de Campinas – Gestão 2024 a 2028, Diretor do IAB – Núcleo Campinas – Instituto de Arquitetos do Brasil, Diretor da Pró Urbe – Associação Pró Urbanismo e é Sócio da Unitá Arquitetura Ltda – ME.

  • A aula preparatória
  • A visita guiada na Estação Ferroviária
  • Ingresso da Maria Fumaça
  • Acompanhamento do professor e arquiteto especialista no tema
  • Entrada em todos os lugares
  • Almoço e bebidas (à parte)
  • Água
  • Protetor solar
  • Boné
  • Sim, fique tranquilo. Você tem direito ao arrependimento e poderá desistir da compra em até 7 dias depois da compra e ter seu dinheiro ressarcido em 100%, desde que seja respeitado o prazo de 48 horas, antes da data e horário do agendamento.

    R$ 150,00 (por pessoa)


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